segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Rançado

Frêmitos em minha parede.
É, ele lá oscila, conforme o som, cantando a música já conhecida.
E ela perpassando o certeiro. Corolário maldito do torpe findo, ensaia, experimenta digerir. Mas há só a extenuante resposta.
É questão daquilo, sabe? Corpo. É questão de jeito. E se desconhece.
Nos abraços tortos, nos pleiteados ósculos sem gostos, tenta esconder as cicatrizes de ontem, querendo matéria para tanta paixão.
O infaustoso é que o forte desta sorte é o querer (senda de merda, meu amor, na abjeta compaixão rançosa!).
Um beijo na testa capitulado, um estrondo (não há guerra!).
Agora apenas ouço, do outro lado, remoto, aquela saudosa e ótima canção:
"Destination unknown! Ruby, Ruby, Ruby, Ruby Soho"

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Mala


Ele é como um ícone esportivo capixaba, se compara a força do futebol do nosso estado, Espírito Santo, se diz locutor e animador, Sambista solo, fala, fala e não fala nada; baba ovo de político atual, praticamente um Milton Neves provinciano, chato pra caralho, tem vontade de ser notado no sudeste, entretanto imita carioca... ele é o grande amigão da “galéra”... Ferreira Neto... anti-homenagem a um mala.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Trolls


Não sei se estás familiarizado com o termo, mas "Troll", além daquele personagem mítico do foclore nórdico, é uma criatura, que usualmente, escondida, por de trás do anonimato, promove a discordia no meio midiático, na internet propriamente dita, com seus julgamentos hostis e sem fundamento, quando não, pouco embasadas e construtivas.
Analisemos o porquê disto:

•Será que eles realmente são seres superiores à nós pobres bloggers e/ou vloggers e é só isso que merecemos?
•Será que eles estão aqui, exclusivamente, para ver o circo pegar fogo, defenestrando seus arrotos a torto e a torto?
•Será que eles gostam de nós e estão nos "criticando", para assim então, evoluírmos como autores?
•Ou será que são só um bando de babacas, providos de covardia, inveja e a falta de criatividade, em auto-afirmação debalde?
Não quero julgar ninguém, mas isso me leva a formar uma opinião sobre esses seres (opinião: não sei se os trolls sabem o que é isso!).
Eu me divirto vendo os comentários dos outros blog e vlogs e até mesmo aqui, mas isso, ao mesmo tempo, me deixa decepcionado conosco, pobres terrestres, no ratificar que somos tão mesquinhos que não podemos ver o sucesso alheio que logo queremos derrubá-lo e aplaná-lo a nossa vil retificação.
Isso só nos mostra quão piores somos em relação aos outros animais que julgamos irracionais -Quem está sendo irracional aqui meu caro?- e que merecemos o que temos.
Sério, numa boa, cidadão, crie qualquer coisa que acrescente a sociedade que o cerca. Tente mudar algo que não achas estar correto, ou elogiar o que pensas estar. Tente desenvolver opiniões, isso é muito importante numa construção moral (já que somos todos tão reféns dela). E com identidade (uma coisa bem relevante).
Ou até mesmo desenvolva (nos mais nobre sentido da palavra) algo só para nos criticar. Te respeitaremos por isso, de qualquer forma. E asseguro-te que nós, bloggers/vloggers e afins, discorreremos a respeito de suas obras com todo respeito e idoneidade, sem rechaço.
Vamos lá, o primeiro troll deste post, ganha uma consciência e um doce!

Obs: Tá, existem os trolls "intelectuais", cheios bagagem socio-político-cultural e etc... mas não os vejo muito por aí/aqui. E por favor, né? Vá pra pqp!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Don't Cry For My Hair

Um brinde a falácia,

o dito pelo não dito

a derrota do avesso

aos postes sem lâmpada e luz

a anti rebeldia misturada a falta de apetite;

ao palha do anti-herói

aos clichês das ilusões do tempo

a felicidade full time forçada;

a má fase aglutinada que é resultado de tudo isso.

Ubíqua

Te saboreio como janta
Sinto como vida
Encarno como santo
Devoto como diacho
Libo como Isabela
Beijo como Adriana
Canto como amor
Quero como sexo
Trago como cigarro
Bebo como gin
Enleio como cadarço
Devo como crédito
Encontro como tempo
Evito como medo.

Escrevo
Paroxismo
Leio
Nostalgia

Banal
Ó desejo
Fatal
À revelia

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Febre vespertina

Vontade extremamente enorme de você, inteira, toda, cada fatia, pinta e pedaço,
na minha boca, dedos, pau, alma...
Você a la carte
Você a menudo
Você loira ou você ruiva, pretaebranca ou vermelha
Meu desejo é você e mais nada, em toda a crueza da nossa sólida e irreversível nudez.
Vontade essa nada sutil, explicitamente expelida pelos poros
E a saliva no canto da boca, pronta pra te lubrificar, agora de fora para dentro.
vontade doce e maldita, qual licor destilado em seu corpo, bebo e ainda assim te como, te sorvo e absorvo que é pra não ter dúvidas.
E te consumo toda no insáciável calor do meu cruento desejo.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Soprando velinhas 2



Em resposta à nossa boa e velha Gladys (*ver imginário, soprando velinhas)
No espaço Oscar Nie... ops, espaço Johnny Depp

Soprando velinhas



A simpática Gladys revelando o segredo de sua longevidade



"Além de nunca ter feito sexo, Gladys destacou que nunca fumou, experimentou álcool ou tomou remédios. Ela afirmou ainda que preferiu dedicar sua vida a conhecer o mundo ao lado de sua irmã Edna, que morreu em 1996 aos 85 anos."

Tá mas vem cá... Sem sexo, cigarro ou álcool, O QUÊ que esta coroa fez nos últimos 103 anos?

Quem desenhou?


Cena do filme Sete Gatinhos (1980), com roteiro baseado na obra de Nelson Rodrigues

A Permuta da Vida

Trocamos olhares
Telefones
Elogios
Beijos
Hipérboles
Conflitos
Presentes
Carícias
Metonímias
Amores
Medos
Ilusões
Futuros
Alianças
Problemas
Sobrenomes
Rancores
Insultos
Sarcasmos
Mentiras
Eufemismos
Opiniões
Mundos
TVs
Tudo.

Só não trocamos de nós!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O cafajeste caseiro

De uma coisa tenho certeza

Te amo

Tanto quanto amo todas as outras

E sabes muito bem disso

Não te cobro um amor eterno

Mas sim explosivo e fulgaz

Sou cafajeste e não escondo

Agarro-te pelos cabelos

Chego bem perto do seu ouvido e sussurro bem baixinho palavras que você adora

Com um beijo suave e quente demonstro quanto carinho posso te dar

Com a polpa dos dedos te toco de forma que sintas meu tato malicioso

Quando estou contigo, pertenço a você

Mas nunca te esqueças de um detalhe

Sou seu

E delas também.

Exibindo Meu Sobrenome Italiano

Ei!, você esta aqui novamente, capixaba, capixabando, apunhalado e apunhalando pelas costas, entretanto, feliz e buscando algo de bom.

O estado do Espírito Santo é esquecido por muitos, até pelos que habitam o próprio território; vejamos que em busca do mesmo, nós, felinamente, criamos uma consciência coletiva de estado, nação da aparência, enebriados pela mais sublime maneira contumaz de pensar, vivemos portanto comendo qualquer coisa, pois assim para sempre mantemo-nos mastigando em todos os aspectos da vida social e cultural, veja o mais nobre aspecto analisado logo mais abaixo.

O sobrenome e o visual nunca foram tão requisitados, e é tema que responde a toda introdução, em uma simbiose compulsiva, capixaba tem idolatria por sobrenome italiano, adora!, pressuposto que nos remete a época do Brasil - colônia, ou em tempos arcaicos onde o sobrenome fazia parte do status- quo da moçada, antigo demais, esse ranço ainda coexiste por aqui. Por hora, é demasiada a euforia atrás de um sobrenome da terra de Silvio Berlusconi, pensando nisso alguns até se casam para se submeter ao sobrenome italiano do esposo, com todo amor é claro; é também questão de honra ter um parentesco, nem que seja de décimo quinto grau, para dizer que é um pouco italiano, mesmo sabendo que é uma carranca, com traços físicos totalmente distintos dos bambinos. É nefasto também quando se tenta recriar em si mesmo a imagem de descendente de italiano, sendo quase preto, ou até mesmo preto os mesmos esticam os próprios cabelos e colocam olhos de mentira de cor azul ou verde. Até onde vai essa mentalidade provinciana arraigada, é muito bonito tudo isso.

Pois o bonito é ser parecido com Cannavaro, ser parecido com Júnior Baiano é ridículo, não... ridículo sim é ser parecido com capixaba.

 

Espaço YouTube

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Espaço YouTube



Quatro amigos indo de encontro a melhor viagem de suas vidas.
Soa familiar, meus inquietos malandros?

Revolución!

É rapeize, vivemos uma revolução sem igual, um marco na história da humanidade como a roda e o fogo.
É estupenda a direção tomada pela tecnologia e essencialmente a da internet.
Cara, se eu quiser te mandar, do inferno, aí para a sua utopia, uma música nova do diabo, eu mando agora e vice-versa; se quiseres me mandar uma foto que acabaras de tirar, que represente a sua felicidade de plástico, você pode. O mundo está conectado. Querendo ou não, a globalização nunca foi tão iminente.
Inimigo-mor de ditadores e seus governos despóticos, a internet é o maior meio de disponibilização de cultura existente. Não sei se, doravante, existirá algo semelhante ou maior. Mas o que temos aqui é egrégio. Não há arma mais democrática.
A ignorância, hoje, não tem desculpa, salvo algumas exceções. É claro que a pessoa que vive toda sua vida em condições subumanas e em função de um emprego voltado exclusivamente para a própria subsistência, sem tempo e vontande para olhar para os lados, "antolhado" é uma destas exceções. Mas se estás aqui lendo, isto é para você.
Está tudo aqui; livros, filmes, artigos, notíticias, música, etc.... A informação que precisas para emergir desse mar estagnático, estático e alienado em que se encontra. Lógico que digo Filmes, Livros, Informação. Não me venhas com filmes do Steven Seagal, livros como Crepúsculo, o jornal Notícia Agora, músicas como Psirico. Por favor! Se bem que já é algo, não é? Talvez? Acho que não! rs
Se consomes como válvula de escape (tsiiiiiiiiiii), tudo bem, mas alcance outros horizontes, adquira um preceito instrutivo mais digno... rs.
Se tens preguiça de ler, veja um filme, dublado que seja. Garanto-te que em duas horas absorverás muito mais do que absorves das novelas das oito, todas e/ou big brothers e afins.
No Congresso Nacional (leia-se: espetáculo circense, presentemente mais do que nunca) samba-se como polacas desajeitadas sobre os nossos esquálidos corpos enfermos e bitolados (é clichê, mas é fato). Mas, desditosamente, o único revolvimento visível, palpável, seria se a extinção do Flamengo, do Corinthians, etc... fosse homologada por decreto. Aí meu caro, "sai da frente"! A nova Queda da Bastilha!
Porra! Não sejas mais um nessa multidão colorida, acéfala, ardentes por perseguir seus ídolos teens, banalizando e canalizando seus amores por uma via totalmente mentecapta, sem respaldo cultural (digo Cultural, cacete!) e que se arrependerá penosamente do que fizera em sua juventude. Ou um consumidor assíduo de boates que transborda testosterona ou estrogênio, suplicando por afirmação, no encalço de cadelas e/ou cães no cio. Ou qualquer outro clã que se enquadre nestas características lobotomáticas.
Poxa rapeize, está tudo aqui, enfatizo. Nem precisas pagar, é o que dizem (rs). Criemos alguma consciência. Pelo amor da pátria que o pariu!
Às vezes penso que o egoísmo humano é tanto que ele mereça sucumbir à magnitude da sociedade da natureza. Pois ela sim, comunica-se na plenitude e está nos traçando um nefasto rumo.

Espaço YouTube

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Passer domesticus


Antes eu voava alto como uma águia

Tinha uma visão aguçada

Caçava longe

Não existia presa que eu não dominasse

Bons tempos...

Hoje me comparo a um pardal de asa cortada

Apenas saltito

Como alpiste na mão da minha dona.

Chora



JOHNNY D....

Aconteceu em Nova Brasília




Motorista embriagado dormiu ao volante em Cariacica, na manhã do último sábado.

Cena inusitada na manhã desse sábado em um bairro de Cariacica. Os moradores se indignaram com um motorista, visivelmente embriagado, que acabou por dormir no volante. Desorientado, o jovem E. Caliente tentava explicar o vexame "Eu vim deixar um amigo em casa, fechei o olho, e quando vi o 'guardinha' veio me acordar. Eu não fiz nada demais". Após pagar multa, o funcionário de uma famosa empresa exportadora de minério de ferro foi liberado pela polícia, ante os protestos revoltados dos populares.

Mussum e Mais Nada.



A sorte não anda mais a favor de uma década, de um fase, de nada... hoje em dia temos o desprazer de conviver com comédias televisivas sintéticas, de cunho pornográfico, sem criatividade... chato, lugar comum, pré-fabricado, sem essência. Apresentando entre outras bostas, um par de número de paródias sem sentido ou, muitas vezes, confeccionando e reformando o tão enfadonho e falado, senso político correto, mala!, muitíssimo chato, talvez um dos grandes motivos para nossos amigos suicidas justificarem e reforçarem o próprio suicídio. Sarcasmo televisivo é limitado, um porre.
Para alguns chorarem, outros odiarem vários tratarem com indiferença; Saudade do grande Mussum, pois naquela época fazer piada de preto era engraçado e ninguém se sentia ofendido, piada sobre cachaça era multifacetada e única, neguinho achava viado engraçado porque realmente é, porque toda bixona, me perdoem os pimbas, são engraçados até nos dias de hoje. MUSSUM, VIVA DE NOVO!.

 

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Sonetinho de merda

Há um bar aberto
Há mulher por perto
Há um flerte certo
E um seio farto

Há amores eternos
De uns oito minutos
Mal nascidos fatos
E incertos cursos

Somos pó de nada
Viciados, sujos
Ascéticos crentes

Animais de rua
Auto - enamorados
Escarnados dentes

Certo dia em Neverland...



Da série "Cenas que gostaríamos de ver".
Para todos os brasileiros que sentem saudade da MAD.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Festa na casa do Fenômeno



Qual o melhor slogan para a festa de Ronaldo?

A) Capri - Definitivamente fino

B) Charm - O importante é ter Charm

C) Derby - O sabor que conquistou o Brasil

D) Hollywood - O sucesso

E) Plaza - Uma classe a mais

Fonte:

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/02/gazetaesportes/bastidores/nacional/778604-ronaldo-promove-jantar-em-sua-casa-para-homenagear-lutador-anderson-silva.html

Jim Crow

Por séculos me negaste a alma
Mas o meu sangue sustentou a democracia
Mão-de-obra da vergonha, do lucro
Animais baratos à mercê da hipocrisia

Fui diversão, fui deboche
Ignorância exibida por uma ainda maior
Sou vítima, sou escravo
De suas normas que sufocam como um nó

Na consciência que deixou para trás a razão
O certo, o errado, sem correção
E a violência, criatura e criador, é apontada
Como selvajaria. "Atitude da negrada"

O comportamento humano é subjugado
Com o açoite, na carne. Dilaceração.
Estrangulada integração, flagelado,
Por um sistema viciado em omissão

Mecanicamente a pragmática
É refém dessa normalidade cega
"A curva do sino" ratifica
E a uniformidade cai por terra

Selva pérfida, soltos fomos sem amparo
Novo mundo, novas armas, velho descaso

Ironia, venha comemorar em minha cela,
Sustentada pela discriminação
Pela ausência da oportunidade
Meus direitos já marcados com o "Não!"

Lynch te ensinou, como propriedade, a me controlar
Que sua cor é sua sorte, Lynch veio me doutrinar

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Jogo do Amor

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Protesto!

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mulheres

Mulheres, seres sublimes, magníficos que nós, homens, tanto amamos. Fazemos tudo por elas e para elas. Esses seres que vêem um mundo diferente cheio de cores compostas: azul piscina, azul bebê, azul turquesa... O mundo delas tem mais colorido, rico em detalhes da alta costura até os anéis que usam nos dedos do pé. Vê se homem-que-é-homem liga pra tanta coisa?

Nosso mundo é prático e objetivo. As cores que tem, no muito são primárias. No muito diferenciamos o claro do escuro. Alta costura pra gente é um terno básico, no geral, preto ou cinza. Quando vemos um outro homem com roupas chamativas, espalhafatosa... Xiiiiiiii!!!

Nós somos chatos mesmo. E por nos acharmos chatos, buscamos nosso contraponto nelas, nossas costelinhas, docinho de coco, tchutchuquinha, chuchu... e por aí vão os apelidos carinhosos que as chamamos nos nossos momentos de intimidade. Mas lembre-se, tudo tem um limite. Há de se ter muito cuidado com as mulheres, seres esses muito delicados, altamente emotivos e de natureza, supostamente, frágil. As informações que serão passadas agora são de suma importância para manutenção do seu relacionamento.

Seguem algumas dicas para você, caro amigo, sobreviver à TPM. Ou pelo menos passar por ela com o menor número de lesões possível.

Se você é como eu, desatento e não fica marcando no calendário o possível inicio dos “dias de guerra”, fique atento ao início súbito de irritabilidade e impaciência, que explodem em crises emotivas pelos motivos mais fúteis e as tornam agressivas. Quando isso acontecer, evite contrariar-las, isso pode levar a horas e horas de argumentações que não levarão a lugar algum.

Tente manter os decibéis de sua voz em uma tonalidade, que ela, não classifique como grito. Porque se subir um pouco, o mínimos que seja, ela dirá: “Por que você está gritando comigo? Pare de gritar!!!”; e dirá isso aos berros e vai começar a chorar. E não queremos ver uma mulher chorar. Concorda?

Então a dica que dou é que fique na sua. Saia correndo e vá até um supermercado e compre uma caixa de Bis ou de bombons, mas não compre bombons vagabundos, daqueles baratinhos de marcas pouco conhecidas. As consequências podem ser piores que não oferecer chocolate.

E lembre-se, o verdadeiro malandro sabe como tratar uma mulher.

It's Love I'm Friday

Sexta-feira é a esbórnia do id, o recesso do superego, onde as paixões dançam livres ao compasso das arritmias.
Sexta-feira, mais uma vez, sexta-feira! Cultura cartática onde as barreiras vão um pouco mais além.
E o meu castelo de cartas se mantém, intrépido, na exceção do furacão D, que para o meu espanto aponta no horizonte.
Eu sei que o que vem é o caos, mas o desalinho que me toma é muito mais valente.
Então, eu aqui, conjeturando; e uma luz conseguinte, ambiente, vem recortando uma silhueta que meu astigmatismo não define. Mas certo do que é, a medida da proximidade, um zéfiro do medo (nisto sim eu sou mestrado) faz do meu lhano peito um breve vacilante.
Mas agora pronto, você. E sem uma palavra, num sorriso invasivo, tudo que eu preciso; um beijo superlativo, desbotando tudo ao redor, me levando para o infinito, dando vontade dizer: Que bom que a vida é viver.
Tenho inveja dos poetas que sempre quis ser, pois como eles, procederia insofismavelmente:

Amiúde minha valsa é sem música, falsa
Melodia só encontro no estalar de nossas bocas
No roçar de nossas carnes
No desafinar de sua voz
Num desatinar que somos nós.

Obs: Hoje não é sexta, mas sexta não poderei postar. Entre terça, quarta e quinta, fico com a terça que rima! rs


"Gostava dela porque era ela, porque era eu." (Michel de Montaigne)

Quase Iguais

bono vox, zorra total, ronaldo, kibe loco, revista quase, a praça é nossa, saturday night live, friends, merdalife, hermes & renato, preta gil, marcelo adnet, cqc, jô e MALANDRAGEM INQUIETA.

QUASE A MESMA PIADA

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Noite Sintética

Dados
Sem
Medo

Dedos
Som
Mudo

Big Brother

Fala aê! Aqui é o Brucutu!
Po, ontem cheguei da balada, meio bêbado já, liguei a TV por um instante enquanto me hidratava e vi trechos do Big Brother. Acabei escrevendo uma coisa aqui:

O açougue mais sanguinolento
Carne, caráteres e sonhos à venda
Exposição da "diversidade" compelida
Vívido consumo do exterior, endêmico.
Janta-se sobre a mortalha que cobre
Olhos absortos, ouvidos exíguos
E cérebros assépticos
Na lascívia demarcada
O ditador de Orwell, churrasqueiro

Flws seus fracos!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Faca Cega

Certamente você conhece este senhor acima do peso, pedante, prolixo, sempre elegante, que apresenta um programa nas magrugadas globais, entrevistando inúmeras personalidades, sempre querendo mostrar possuir mais conhecimento que os próprios entrevistados em qualquer assunto e sempre ávido para expor sua arrogância em cinco idiomas. JÔ SOARES!
Toda esta jactância pode ser que seja justificada por uma carreira de grandes feitos, mas eles ficaram para trás. Pois "Assassinatos na Academia Brasileira de Letras", seu último livro, é bom, mas não é tão engraçado quanto ele pensa que é e tropeça em muitos clichês, alguns criados por ele mesmo. Confesso que "O Astronauta Sem Regime", "Xangô de Bakerstreet" e "O Homem Que Matou Getúlio Vargas" são excelentes obras literárias, mas isso foi há mais de 10 anos. Por favor!
No teatro... "aff!", me abstenho de tecer qualquer tipo de comentário (sim, eu sou um amante do cinema). Teatro é muito chato. Moderninhos, vocês podem me xingar, mas no fundo vocês sabem que é uma chatice sem igual e que o teatro é só um trampolim para atores galgarem trabalhos televisivos e/ou cinematográficos. Os que retornam; ou estão há muito sem conseguir um papel na TV ou são moderninhos, como vocês (que estão irados comigo), só que ativos, ou seja, pseudo-intelectuais que possuem a atenção que vocês tanto desejam!
Enfim, no cinema não tenho muito o que dizer; Jô é um péssimo ator, demasiado canastrão. Admito que ele fora um álacre humorista na TV, mas para bom ator, passara longe. E como diretor não produz há 35 anos; Então, faca cega nele!
Tanta coisa para uma soma ínfima.
Sua presunção se perdera da lima que amolava o fio de sua lâmina!....rs
Parabéns José Eugênio Soares, você foi intitulado um FACA CEGA.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Impossível

Não adianta tentar esquecê-la
Se a razão que te sustenta foi ela quem cuspiu
Não adianta tentar esquecê-la
Enquanto tudo se provar menor ao que ela cumpriu

É, não adianta tentar. Esqueça!
Você não vai esquecê-la não, viu?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Faca Cega


O que ocorre é que não existe maneira melhor para definir a finitude trepidante da escassez de criatividade, de vivacidade; a constatação da distância existente ao próprio apogeu, portanto; elegemos, de forma criteriosa, ou não, sujeitos que se dizem serem ativos na nossa pobre sociedade, vamos apontá-los e nomeá-los de “FACA CEGA”; compreende-se pela carga de potencial não utilizada ou fingimento da mesma.

CAETANO VELOSO, sujeito que se diz muito criativo, artístico, com poderes sobrenaturais de soltar frases verborrágicas de efeito, contudo, apesar de ainda produzir algo (por isso o título, faca cega), não realiza algo que chama a atenção há mais de 30 anos,entretanto, fez algo divertido nos últimos tempos, caiu do palco, além disso, é claro, separações da mulher e outras frivolidades. O FACA CEGA !

O Etílico da Dor

Todos os dias eu penso naquilo que fora
Deveras a minha maior conquista.
Meretrizes atônitas vociferam
Crianças dormem no caos
Donos de bar ávidos para fechar
Homens cheios de cicatrizes
Todos os dias eu penso que te esqueci

Armin Tamzarian

De um jeito ou de outro
Armin caminha para o fim
Suas costelas estão evidentes
E ele é pudico nas palavras

Pois as costas estão quentes
Do ferro de baforadas insípidas
De senhores detentores
Do poder que Armim não tem

Ele pensa ter saída, pobre Armin
Mas está preso nos discursos
Das senhoras que regem sua vida
Que olham para aquilo que consta

No extrato bancário da liberdade
Em prestação manifestante
No aljôfre de quem não tem nada
Na incorreção seca da manhã

Armin, todos te tem na mira
Não corra, pois será em vão
Arma neoliberal é mortal
E você não vai sobreviver

Coma, em coma, coma!


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Ensino Tédio



Agora o que pulsa é verde e amarelo
 Mas não no peito. E sim na veia latente
 Nas mentes de jovens abafados
 Desconexos a tudo que os cercavam
 Cururus agentes entorpecidos por vontade.
 Agora o que pulsa é o verde e o amarelo
 "No seu aniversário eu pago uma grade!"

O fel e o mel


Sinto-me só sem você

Meu coração dói de abstinência do seu amor

Não aguento mais

Agora que você se foi, sofro

Mas você, sua cachorra piranha, não vale nada

Estou tão bem sem sua presença que vou até comer brigadeiro na panela.

Bouazizi e a Tunísia

O desespero é icomensurável
Sem fundo, sufocante, viscoso
Nutrindo uma tirania arraigada
Pelo tempo e pela ambição.
Mas esta fúria, é mordaz
Com o fogo que consome
A apatia em nome de causas
Que nem mesmo conhece
Agora as águas do moinho
São vermelhas de sangue
A voz é de dor e revolta
Mas soa como salvação
Os olhos foram abertos
Pelos messias tecnológicos
A informação mais uma vez
Se mostra indômita e cruel
Para aqueles que escondem
Caprichos debaixo dos corpos
E sob liturgias ordinárias
Para aqueles que apontam
Com anéis de ouro
Para o que não enxergam.
E os sentimentos oprimidos
Tropeçam-se fartos
E se erguem inflamados
Os donos do mundo
Ratificam o desconhecer
Dando respaldo ao cruento
Com alento e com vistas grossas.
O fundamental, graduado,
Veio sem fundamentalismo!
O poder arcáico, vê, atrás de si
Sem escudo, num sorriso amarelo,
A atitude imponderada,
Mas incontestável e genialmente
Histórica

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Aprenda e crie, nos idos de 2002, com Nerão

Incomodo sintomático, trazido pelo vento poluído,
desce e pesa pelas ventas respiratórias do próprio ser;
invoca perturbante presença petrificada pelo tempo e ardilosa de natureza,
que aduz desejo extremo e impróprio de retirar-lhe,
o ato que insinua a derrocada totalitária de qualquer desejo e estima ;
faça-se relutante, a pueril e solene importância de um esconderijo esquálido
por debaixo de cortinas feitas por mãos defenestradas vil, que são incapazes de esconder a veemente falta de orgulho e vaidade aos demais;
não há como não findar no amanhecer do nojo e entardece no escárnio das multidões.

Memórias de uma Confraria

Num encontro de grandes amigos, regado por bebidas ácidas com gotas de ideias profanas e muita zombaria alheia, essa foto foi tirada.

Esse mesmo grupo se encontra com pouca frequência, porém, não é perdido o vínculo que os une. Seja num fétido boteco do centro, seja num aniversário de um aninho de uma criança ou até mesmo numa laje qualquer do subúrbio. Lá estão. Eles se auto intitulam: "Grupinho de Merda".

Um brinde aos fracos.

Espaço YouTube


A Ilusão de Seus Olhos Castanhos

Silêncio para quem aparece na porta
Como verdade redentora
Calando as reflexões, os diálogos
Rendidos pela compreensão

A suficiência de seus olhos desnorteia
Os então satisfeitos espíritos.
Pobre do meu, faminto, devora e devora
O que sustentam suas retinas

Você fica alí, melíflua
Me arremessando fraudes
Sem pejo, como beijos
Sustentados por capricho

Vá-te daqui com sua moralidade!
E leve esta razão contigo,
Fitando a culpa que agora te cobre
De sangue, da cabeça aos pés

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O Petisco




Petisco, matando aquela fome de leão ou não?
Vai aí uma dica de aperitivo para vocês machos.
Ou seriam vocês "fêmeas"?
Sei lá, vocês são tão moderninhos

Espaço Johnny Depp

BRAD PITT À LA JOHNNY DEPP, MALAAANDRO...

South Korean Movies

Acompanhando essa beligerância entre as Coréias de mãos dadas com o fim dos tempos, penso: Por que a Coréia do Norte está mexendo com a Coréia do Sul? Será que eles não vêem filmes sul-coreanos?

Filmes sul-coreanos especificamente os suspenses criminais ou policiais (odeio este termo) e os thrillers frequentemente nos põe de cara com os tênues limites humanos perante o amor. Até onde nós, seres "racionais" podemos ir!
As dores mais profundas são escancaradas, a desgraça é pontecializada e te é jogada como um tapa que te faz pensar como é impreciso o futuro.
Para mim é isso o que dizem estes filmes; aproveite a vida enquanto se é feliz (ou ao menos se pensa ser), pois ela vai te ferrar, hora ou outra.

Vingançaaaaaaaaa!

Somos almas desesperadas pela completude, seres incertos buscando certezas. E uma delas é o amar, amar o outro; o ser que te completa. Sorte de quem encontra pelo menos um na vida. (Não tirem isso de nós, por favor!)
Quando se perde tal ser bruscamente, por culpa de alguém, a razão já não tem valia. É partir daí que os filmes vêm para te conduzir por uma via cheia de ódio comovente e sangue, onde no fim se encontra o prazer mais oco, único e satisfatório.
 "No se puede vivir sin amar", palavras do autor inglês Malcolm Lowry expressas pelo personagem Geoffrey Firmin no livro Under The Volcano que definem bem o retrato destas películas. A vida empós o amor é cheia do nada.
Quando há este dano, só te resta corpo, pois a alma dissipa-se juntamente com a perda e a vingança é o que te resta.
E o que se segue é como disse Rodrigo Lima do Dead Fish em Oldboy:

Agora me encontro aqui parado
Sentado esperando um outro de você
Para dar algum sentido em minha vida
Viver essa vingança é o que me mantêm.

Não sei você, mas isso desperta em mim um sádico sorriso, traduzindo, que farias extamente o mesmo. Fato é, que fazes apenas por você e por mais ninguém. Mas não viemos para tantos detalhes, certo? Se não isso, o quê?
Como eu já disse antes, é um prazer, uma satisfação oca, vazia, mas é o que temos, o que podemos ter, então; garçom, mais uma dose por favor!

Se Kim Jong-il possui urânio enriquecido, os sul coreanos possuem ódio na vingança enriquecida.
Be aware!

Lista de filmes sul coreanos (os que eu me lembro) por ordem de relevância (não necessariamente todos relacionados a vingança mas, sim, todos bons filmes):

Sympathy for Mr Vengeance 2002 (Trilogia Vingança)
Oldboy 2003 (Trilogia Vingança)
Sympathy for Lady Vengeance 2005 (Trilogia Vingança)
The Chaser 2008
I Saw the Devil 2010
Memories of Murder 2003
Thrist 2009
Mother 2009
Poetry 2010
The Man From Nowhere 2010
The Host 2006

Os títulos estão em inglês, pois os nomes em coreano são bem mais complicados e não são tão comerciais. Mais difícil de se encontrar.

See ya!

Garganta Inflamada Seguida de Escarro Anacrônico

Insensato e derradeiro,
o que pinga da dor e da cor do ser,
divaga sobre entre trechos de agonia e desgosto,
deságua com cara de fuinha venenoso;
isto que desfaz os prazeres com misto febril ruidoso;
sob olhares, a ojeriza de terceiros, o verde se desfaz, a alegria não acende.

Amaré

O amar é uma maré
Vai e volta,
Enche e esvazia
Maresia
Às vezes dá, às vezes não dá pé

Ah maré!
Meu amor se foi
Se encheu, não voltou
Me afogou,
E eu já nem sei se tu amar és!

Sem preamar, sempre amar!
Baixa-mar, pro meu amor voltar!

Se Eu Ainda Pudesse Gritar

Alí você na esquina
Sem adrenalina
Buscando a vacina
Para essa abulia
Sem ter correção da vida
Por uma saída
Mesmo sem subida
Só quer crescer
Para tudo que seja futuro
Mesmo sem seguro
Então poder financiar
A volta sem erros, mas torta
Culpando um pedaço de papel
Mas sem lograr
Pois o sódio corrói o sonho
Consumo enfadonho
Te distorceu a noção
E agora o subjetivo
É só o motivo
Para não se viver em vão
Com medo de só comer lixo
Viver como bicho
Vomitando educação

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Caravana Carnaval

Um mês para o carnaval, sairemos da Grande Vitória, embarcaremos em ônibus de excursões sem banheiro ou iremos se amontoar em um carro motor 1.0 duas portas. Iremos para uma casa cheia de pessoas estranhas, Playboys pobres, Moças desvirginadas e Bonecas assanhadas e sovinas .Pois juntei dinheiro do meu estágio o ano inteiro e não recarreguei meu celular pré pago, nenhuma vez.
 Mas será supimpa, quando chegar terei conteúdo para meus perfis das redes sociais, escreverei horrores, terei mais seguidores e amigos íntimos (sic), postarei dúzias de fotos. Comerei uma comida de péssima qualidade, digna de uma cadelinha de rua (eu mereço).
Quando voltar dessa odisséia de drogas e orgias, irei a ressaca do Carnaval do qual não foi. Adooroooooo

Texto de Alber Gomes

In Vino Veritas

Em meio a esta embriaguez
Na garganta, só te encontro
Tanta, que na boca a ânsia
De ter de te engolir outra vez

Vou Te Contar Um Segredo

Não me venhas pedir
Segredos sobre o amor
Pois se é sobre o amor
Segredos não guardo
Amor é para ficar
Escancarado
Doa a quem doer
Ama a quem amar

Meio amor

a carne viva
crua
nua
sua
a tua
a minha
num entrelaço
sem desembaraço
numa branda agonia

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Brucutu, o Troglodita Sensível

E aê! Eu sou o Brucutu e fui convidado para escrever aqui neste blog. Tenho 26 anos, formado em direito e trabalho no escritório do meu pai que é um advogado renomado no estado.
Gosto de música eletrônica, axé e sertanejo, gosto de sair para beber com os amigos, boates , micaretas e etc...
Pratico jiu-jitsu e um outro hobby é a poesia, pois o meu analista me indicou, para extravasar a tensão e aliviar meus impulsos violentos (papai que o diga, pois ele já me livrou de várias prisões por agressão nas baladas...hehehe).
Aqui vai um pouco da minha poesia para vocês:

Seu falso moralismo
Mascara seus defeitos
Mas só pra ti
Porque aos olhos alheios
Explode tudo
Sangue, sentidos,
A bomba coração
Do vício perfeito


Flws seus fracos!

Esurssi, o Indie

Olá, meu nome é Esurssi, tenho 24 anos, estudo publicidade e amo essencialmente a música. Bandas e cantores como Vampire Weekend, Arcade Fire, Blood Red Shoes, Bloc Party, Franz Ferdinand, The Postal Service, Bombay Bicycle Club, The Killers, The Pains Of Beins Pure At Heart, The Walkmen, LCD Soundsystem, Fiona Apple.... citaria milhares aqui.
E por conta desse amor pela música, tenho uma banda que possui uma levada bem hype; misturando eletrônico, indie folk, indie rock e world music de nome Drama Club Meeting. Nossa proposta é ficar no meio independente mesmo, sem abrir as pernas e deixar o grande p... da exploração das grandes gravadoras entrar lá, bem no meio.
Além da música, curto bastante o visual. Gosto de roupas bem casuais, que caiam bem; que são tendência. Gosto de roupas e acessórios vintage, no momento. Gosto de me vestir dignamente.
Cigarros e o álcool também me apetecem... e como!!!...mas estou ciente de que eles são uns dos grandes catalisadores da revolução vazia que vivenciamos! rs
Gosto de escrever, logo, gosto de literatura, principalmente a russa (dostoievski, tolstoi, lérmontov, mayakovsky), pois toda aquela melancolia e dor me atina com o meu eu real. É admirável!
Cinema! Ahhh o cinema! Sou apaixonado também. Meus preferidos são o cinema iraniano, francês, alemão e argentino. A sensibilidade de cada um é ímpar, extraordinária.
O cinema nacional é decadente, me desculpem. Salvo alguns diretores como Luiz Fernando Carvalho, Jorge Furtado, Walter Salles, Domingos de Oliveira.
Enfim, fui aqui solicitado por este blog para fazer críticas, expor minhas poesias; dar minha opinião sobre os diversos assuntos!
Se não gostarem... "¬¬"... isso é o que eu quero e posso lhes oferecer...com meu olhar blasè, meu desprezo! rs
Segue aqui uma "coisinha" que acabei de escrever pensando em alguns dos agravantes das mazelas sociais:

Maquinado sobre vertentes inconspícuas
Vou me estabelecendo para não cair
Perante as falésias que se abrem
Em meio aos preceitos ditos humanos
Que tão retrógados, impulsivos
Ao mesmo tempo necessários
Pois são eles que nos mantêm
Acordados, de olhos abertos
Para o que vem de trás:
Socos orgulhosos
E cusparadas individualistas.
Abram esses olhos frios
Mesmo que roxos e supurados

See ya!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Inquietos

Em nome de todos os nossos votos, vetados por ocorrências vis que não atendem aos limites da nossa verdade, que não entendem a inexorabilidade de que não há nada mais diferente e nada mais igual ao que somos. Em nome disso, ergo este copo e saúdo à nossa revelia, nosso desejo ativo de tentar se esquivar da multidão que se estende à frivolidades, querendo a guerra de pazes, querendo silêncio na voz, querendo perceber por si só.
Vaidades tolas, estéreis, que recusaremos até a morte, preponderando o respeito, num hedonismo peculiar, esvaziando as garrafas e os limites do coração.
Essa é a cura de quem olha para os lados apenas por prazer. De quem vê na mulher que passa um novo sinônimo de paixão.

Malandragem Inquieta

Viemos aqui reavivar um blog que antes fora a vala comum de nossas indagações, inspirações; escárnios escarrados.
Estamos aqui para reviver e amadurecer o que achávamos estar, hoje, coxeando nas vias pedregosas das idéias, da criatividade.
É isso aí, vamos tentar outra vez.
E para começar; saudosismo. O texto de apresentação do antigo e estimado blog, criado lá pelos idos de 2005 e findado um ano depois:

-Todas as inquietações inescrupulosas, jorradas ao dissabor descomunal, são formadas imparcialmente e com consistência nas vias de fato implícitas, sempre, em tudo que enxergarmos de tosco e medíocre. São essas tais implicações que nos dão o combustível movedor de tal escárnio e insatisfação, pois o deboche é, por si, proveniente de um mal-humor tácito, uma eminência proxeneta e aberrações gerais. Pessoas que estiverem neste meio impudico e depravado, serão assim; know-how, todavia, entretanto, ávidas a participar, como protagonistas, da infâmia libidinosa ao mesmo tempo pueril.-