quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A Ilusão de Seus Olhos Castanhos

Silêncio para quem aparece na porta
Como verdade redentora
Calando as reflexões, os diálogos
Rendidos pela compreensão

A suficiência de seus olhos desnorteia
Os então satisfeitos espíritos.
Pobre do meu, faminto, devora e devora
O que sustentam suas retinas

Você fica alí, melíflua
Me arremessando fraudes
Sem pejo, como beijos
Sustentados por capricho

Vá-te daqui com sua moralidade!
E leve esta razão contigo,
Fitando a culpa que agora te cobre
De sangue, da cabeça aos pés