quinta-feira, 21 de abril de 2011

Pedra

No efeito, defeito
direitos ou tortos
mortos por votos
dos fogos dos logos
vorazes, capazes
das dores, amores
vãos tãos
que escuda e muda
os olhos teus
e meus.
Pena, cena
dos atos de ratos
sorvendo, roendo
tudo o que tenho
e mostro no cenho
pelas ilhargas amargas
nas vias esguias
no "ceio" que veio
o sujo, cujo
no mundo
desbundo
porque agora, ora
por predileção
é regra:
sai coração
entra pedra.

3 comentários:

Anônimo disse...

Que seja entao uma pedra de rio, fria, que nao pode ser moldada senao quebra.

Anônimo disse...

bate a pedra no peito

Anônimo disse...

victor, o coração de pedra.