sexta-feira, 12 de agosto de 2011

AMADO e amante


Amada você é a única a não saber, distante e tão perto de você abre-se um clarão, a insignificância de quaisquer que seja o conceito certo do que está amando, doce vislumbre daquele ar rarefeito de sentimentos sem definição, causando maciça dor para quem ama, dá barbante para salvar e pouco milho para viver, no entanto continuas a refazer suas teses e preparar o seu próprio achocolatado, estilhaçando sensações sem perceber, inevitavelmente incurável posição, fogo no olho baixo e incólume, uma porta te faz se sentir melhor, é verdade, qual sentimento pode ser deixado pra trás sem condições de voar; aquele que não descobre a tempo a distorção do sentimento cedido e sentimento doado se perde na merda e no espaço contando com o perfaz indubitável da amada que consta ser insignificante ao nascimento desconjurado de doação, por isso amante, aborte essa ideia de voar ou morra por dentro.

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