sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Fagulha

Paro e penso, quase, sobre-tudo:
Não aguarda o sinal para partir. Olha a sua volta e se vê só, por não entender o porquê de ninguém entender.
Alimenta, à centelhas, os corações alheios para o mínimo de conforto.
Sabe o poder que tem, mas não usa. Mesmo assim, se abusa em não sentir para sentir e ter o que pode dar; um belo mundo em matiz, sinestésico, ímpar, com gosto de adeus.
Não sabe por que é diferente e tenta ser igual a todos.
Os seus olhos, janelas de bordas marrons, onde muitos já se perderam no que alí se cabe (tudo). Pobres tolos perseverantes, enlouquecidos.
Seus cabelos valseiam com os ventos; porto de olores entranhados. Um convite irrecusável para memórias olfativas.
Sua boca, morada de sonhos travestidos de beijos e dúvidas, como néctar, inebriando do truão ao bastião. Uma porta para as loucuras do desejo. Arma que fere a quem se deve e a quem se não.
Do corpo, eu só sei que baila e faz da vida a ocasião!

5 comentários:

Anônimo disse...

q irado

Lilla Mattos disse...

Foda também, Victinho!!!

daiene disse...

sem palavras... :D

Anônimo disse...

Legal, Victor!!! Tá inspirado!

Anônimo disse...

entendi nda......kkkkkkkkkkkkk