segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Entre a meta e a narrativa.


“Nothing is true, everything is permitted!”, dizem os caquéticos. Coexistindo com um forte apelo as sólidas estruturas, a glória, a verdade, ao próprio, a histeria da barbárie contra o cuidado de si, isto é, se houver audácia que assine o “si”, eis o beat provinciano, inclinado (ou rebaixado?) ao figurão londrino ou parisiense.

Se Deus está morto, então tudo anda, em uma fine couche, tudo é permitido. Do perecimento da crítica ideológica a krisis de todo diálogo mercadológico totalizado pelo simulacrum, eis a peça boêmia que foi empilhada (em fragmentos, claro) pela academia: Volátil à medíocre sedução pelo que é simplesmente narrativo, desapercebido pela metanarrativa, sedento pela identifição e (re)conhecimento.

Santificada seja a fabulação! Que transformou furtivamente os clérigos de outrora para os consumidores desta pobre e desértica geração.

Ahá! Mas como um bom pseudo, é sempre bom investir em dicas instantâneas e frases fabricadas, pois "a técnica também é fábula."

4 comentários:

Victor Coelho disse...

Grande Uriel, estreando com sua maestria filosófica!

Arruda disse...

Uriel, meu amigo, seja bem vindo e naum pegue leve nunca.

Uriel Juliatti disse...

Opa, valeu! Pode deixar Felipão, não pegarei leve!

Raquel disse...

Ei!
Entrei no blog, vi um link compartilhado no seu face.. O que tenho a dizer?
Não há sono que preencha essa sua insônia, essa sede. Gosto muito de como você observa nossas mais intimas dores e demonstra com certa tranquilidade, uma vez que pra você já foi tão pesado.

Fica bem :)