quarta-feira, 11 de julho de 2012

Mosaico




E de repente, não mais que, tudo é drama. Como se qualqer outro gênero fosse menor. Pois em verdade vos digo "Gente, mas isso é tão cavernoso..." ou melhor, platônico. Sim, como o amor ou qualquer outro tipo estúpido de idealização.

Tá tudo bem, moça, eu só tô sangrando. Olha só o que eu te escrevi! Como se sente? De colagem em colagem, imagens em ação, forjo minha vida e obra, como um catador de feijão. Poesia cozida em tramas mal ajambradas. E aí?

É que vive o poeta de ajuntar pedaços de vidas (mal) passadas, ou mesmo natimortas, apostando sempre o que tem de melhor por um seu clichê: O coração. Infelizmente para nós, que antes de antenas somos é mais pobres mortais, não se pode ganhar todas...




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