domingo, 2 de junho de 2013

Da incompetência de versejar.

Vocês sabem, né?
O menino aqui é péssimo em versejar.
Palavras bonitas? Vish! Sem chances! Mas hoje eu resolvi tentar um "poeminha". Bem básico, bem amador, mas inquieto.

Meus comparsas das rodadas de copos, da nostalgia do grupinho e da camaradagem é que são experts , por isso, este post é uma homenagem a nós, a vocês e aos agregados. Na nua e fria "realidade da guerra" que é o calor do meu ser, o velho rabugento do "oito ou oitenta" que vocês sempre gostaram - ? incógnita seguida por um silêncio fúnebre instala-se no recinto - da companhia.


/(in)-competência/

verseja, sem capacidade

vá prolixo, guie-se pela vontade
sem regras, agora, só
não ligue, ora, expurga aí ó!
ameniza, aplaca, suaviza, 
chora, enxuga, tranquiliza.
sonhar, desistir, falar, falar, falar.
levantar.
catarse, análise, alegria
etapa, crítica, alergia.
deus do tempo, dai-me luz
para que a incompetência não faça jus
que o tempo passe, que o poeta não mate o literário
que vossa literatura não seja fajuta, de cárcere a presidiário
só você lê, só você entende
mas ainda assim, solte, não prende!

poesia pros de talento,
mas no vácuo da incerteza, da inconsciência, eu não agüento.

o fardo? pesado 
motivo pelo qual o sopro do meu vento leva algo prolongado

desnecessário à alma
afaga e acalma

simplifica, incompetência é não amar,
portanto, deixe o vento levar..



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