terça-feira, 25 de junho de 2013

Guardo Um Sorriso Pro Fim?

Eu sou raça humana. Não sei de orgulho, tão pouco amor.

É, hoje é difícil. Tantas meias palavras da vida nessa narrativa de leitura horizontal muitas vezes confundida com romances russos (inspira, expira). A vida imita a arte nesta tragédia que é se ver sempre pelos próprios olhos. Das torres de marfim se canta com tanta empáfia o hino da bandeira embebida de humor amargo (prisão kafkiana de epíteto existência). Xinga-se a calça alheia de causas curtas. Veta-se com os punhos direção enquanto é, impetuosamente, empurrado por costas quentes. É covarde o suficiente para ouvir. O grito de socorro é sempre o mesmo.
O quadro psicológico é fundamentado por Rorschach no papel sujo de merda. Se quiser cura dos desejos infames, a vacina é em prece. Enquanto deus está morto e o homem não sabe tomar conta do legado, o secularismo é sequer posto em pauta. Filosofia chega a lugar algum.
Ao passo que a história não conta, o sorriso é desamor.

O futuro é uma criança a brincar num parque onde o presente é rei.

Nenhum comentário: